Ao longo da história da humanidade, passamos por três revoluções industriais. A primeira, entre 1760 e 1830, estabeleceu a transição entre trabalho manual para mecanizado. A segunda, por volta de 1860, introduziu novas tecnologias, o uso de carvão, energia a vapor e o começo das produções em massa de produtos. Já a terceira ocorreu a partir da década de 1950, com o surgimento de tecnologias robóticas, o avanço das telecomunicações e eletrônicos. Agora, muitos estudiosos teorizam que estamos passando pela Quarta Revolução Industrial, em meio a um grande avanço tecnológico embasado pela internet – coma popularização dos smartphones, o desenvolvimento da realidade e inteligência artificiais, o uso da robótica e biotecnologia.

Educação 4.0

Essa recente revolução industrial não impacta somente na produção de bens materiais, mas em praticamente todos os setores, incluindo a forma como o ensino é visto e aplicado. Chamada de Educação 4.0, essa “nova era” da educação é um reflexo da conectividade e da Internet das Coisas. Computadores, celulares e tablets tornaram-se portais para promover descobertas, além de terem sido introduzidos em escolas como meios alternativos para o aprendizado.

Como funciona?

A Educação 4.0 propõe novas abordagens de ensino e uma nova forma de ver a educação. Um dos pilares dessas mudanças é o learning by doing, ou “aprender fazendo”, em tradução do inglês. Ou seja, um ambiente no qual os alunos aprendem por meio de atividades práticas , não ficando somente na teoria. A interação digital é uma ótima forma de pôr em prática os ensinamentos, por exemplo.

Na Educação 4.0, o grande desafio não é a evolução tecnológica, mas, sim, como alinhar o planejamento pedagógico de uma escola ou universidade às novas tecnologias, de forma a trazer novos recursos à educação. Dentro desse pensamento, parte do papel do professor seria deixar de ser somente o responsável por repassar conhecimento e se tornar um mediador para que o aluno faça suas próprias descobertas. Isso possibilita que cada estudante aprenda de sua própria forma.

O aluno como protagonista

Os princípios da Educação 4.0 buscam aliar ensino online a métodos offline, de modo a flexibilizar os estudos e possibilitar que diferentes pessoas aprendem de maneiras diferentes, e isso pode ser aplicado tanto na educação infantil quanto em pós-doutorados. Isso faz com que o aluno seja o protagonista do seu próprio ensino, e a tendência é que a educação se torne mais e mais personalizável.

Ensino a distância

Uma das modalidades que mais se popularizou em tempos de Educação 4.0 é o EAD (Educação a Distância). O “boom” da educação pela internet foi em 2012, com os moocs, cursos online de baixo custo ou gratuitos e em grande escala. Nasceram empresas como a EDX (criada em conjunto pelo MIT e Harvard), Coursera (idealizada por professores de Stanford) e Udacity (também vinda de Stanford). Em poucos anos, essas plataformas já ofereciam aulas de instituições renomadas mundialmente.

Algumas das plataformas citadas ofertam nanodegrees, cursos de curta duração que atribuem competências específicas para se desenvolver um trabalho e que oferecem certificado. São similares aos cursos técnicos, porém com conhecimentos ainda mais centrados em uma atividade específica.

Pós-graduações

As plataformas que adotam essas novidades em seus modelos pedagógicos não oferecem somente cursos de curta duração. Também existem cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu que podem ser realizados online.

No Brasil, a plataforma Integralize.Online oferece cursos a distância de mestrado, doutorado e até pós-doutorado em universidades estrangeiras. Além disso, os alunos não precisam pagar por mensalidades, já que todos os cursos da Integralize possuem bolsa de 100% de desconto. E com o sistema de integralização de créditos educacionais da plataforma, é possível concluir a pós-graduação internacional em muito menos tempo, saiba mais aqui.

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